
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, afirmou nesta quinta (5) que passou "os 38 minutos mais intensos da vida" ao acompanhar a operação que militar que matou o terrorista líder da Al Qaeda, Osama bin Laden.
Hillary estava presente na sala de operações que transmitia informações sobre o andamento da ação que invadiu a casa de Bin Lade, ao lado de Barack Obama e outros membros do alto escalão do governo americano. A imagem acima, feita por Pete Souza, fotógrafo oficial da Casa Branca, mostra Hillary com a mão na boca, em um gesto de espanto, durante a operação.
A imagem divulgada pela Casa Branca rodou o mundo e todos querem saber o que os principais membros do governo americano estavam vendo naquele momento. "Não faço ideia do que estávamos olhando naquele momento específico que a foto foi tirada", disse Hillary, em entrevista coletiva durante viagem a Roma, na Itália, onde participa do Grupo de Contato sobre a Líbia. O encontro reúne 22 países da União Europeia (UE), Nações Unidas, Liga Árabe, Organização da Conferência Islâmica (OCI) e o Conselho de Cooperação do Golfo em busca de uma solução para a crise na Líbia.
Na mesma entrevista, Hillary acrescentou que a batalha para conter a Al Qaeda e seus aliados não termina com a morte de Bin Laden. "Ele era o inimigo jurado dos EUA, um risco para toda a humanidade, foi um alvo claro por quase dez anos", afirmou. Questionada sobre detalhes da operação, Hillary disse que não revelaria nenhum detalhe, mas que se tratou de uma operação realizada pelos melhores profissionais da área militar.
Ela reiterou que "os crimes que Bin Laden cometeu provocaram milhares de mortes, sobretudo de muçulmanos. Sua ideologia estava impregnada de violência e, felizmente, é rejeitada nos acontecimentos atuais no Oriente Médio e no norte da África".
Paquistão
Sobre o Paquistão, Hillary diz que a relação dos EUA com o país árabe, aliado americano na 'guerra contra o terror' nem sempre é fácil, mas pode ser produtiva para os dois lados. A oposição americana criticou a aliança entre EUA e Paquistão e questiona o governo se o país não teria omitido informações sobre o paradeiro do terrorista da Al Qaeda.
As autoridades paquistanesas dizem estar comprometidas com o combate ao extremismo e que o país sofreu nas mãos de terroristas tanto quanto outros países. Apesar Bin Laden estar vivendo tranquilamente a poucos quilômetros de Islamabad, capital do Paquistão, Hillary reiterou que os Estados Unidos devem continuar trabalhando com o país para combater a Al Qaeda.
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